Professores podem e devem utilizar algumas ferramentas, disponibilizadas na Internet, para enriquecerem suas aulas. Ferramentas síncronas (como um chat, por exemplo) ou ferramentas assíncronas (blogs, comunidades virtuais, grupos de discussão, etc.), propiciam ao aluno a oportunidade de interagir e familiarizar-se com um ambiente virtual de aprendizagem, utilizando a tecnologia para a busca, análise e a articulação entre informações, inserindo-o na realidade da educação à distância (EAD).
“Educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação”. (Diário Oficial da União decreto n.o 2.494, de 10 de fevereiro de 1998).
Uma dica: o papel do professor nesse tipo de aprendizagem é o de mediador. É ele quem incentiva e promove um sentido de autonomia, iniciativa e criatividade, levando os alunos ao questionamento, ao pensamento crítico, ao diálogo e à colaboração entre si. Ele deve valorizar o conhecimento prévio dos alunos, monitorar e participar das discussões, para incitá-los a olhar com outros olhos os recursos dos quais dispõem. Deve ainda, proporcionar meios para que eles tenham a sensação de presença neste novo ambiente de aprendizagem.
A EAD é um processo educacional, e, como todo processo educacional, deve ser um meio de socialização para a formação de um cidadão crítico, ativo na sociedade na qual está inserido.
Assim, alguns alunos podem ver a EAD, no futuro, como uma alternativa voltada à inclusão social, possibilitando-os gerenciar seu próprio estudo, permitindo-os estudar em horários alternativos.
- Karla Fabiani
- Professora da Rede Estadual de Educação do Rio de Janeiro. Atuando no NTERJ-01 Campos dos Goytacazes
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